Mobilidade do sulfentrazone no perfil de classes de solos
Resumo
O trabalho objetivou determinar a mobilidade do sulfentrazone em duas classes de solos em função de Ãndices pluviométricos crescentes, bem como possÃveis influências das propriedades quÃmicas e fÃsicas de solos com diferentes teores de ferro na ação do herbicida. Foram utilizados como recipientes 36 tubos de PVC de 10cm de diâmetro por 50cm de comprimento. Os recipientes foram preenchidos com os solos e umedecidos a 65% (p/p) da capacidade de saturação, quando fez-se a aplicação do sulfentrazone (800g i.a/ha) na área exposta dos solos. Na seqüência, foram simuladas chuvas diárias de 10mm e, ao atingir-se o Ãndice pluviométrico desejado (30, 60 e 90mm), foram desmontados seis tubos de cada solo (com e sem aplicação). Foram semeadas cinco sementes de sorgo (Sorghum bicolor) nas profundidades de 2,5-7,5-12,5-17,5-22,5-30,0cm, que assim foram mantidas em casa de vegetação por 15 dias para avaliação da germinação e crescimento inicial. Decorrido esse tempo, foi realizada uma avaliação de possÃveis alterações morfofisiológicas que pudesse ser caracterizada como efeitos tóxicos do produto e mediu-se o comprimento da parte aérea até a última lÃgula visÃvel. As partes aéreas foram secas em estufa com circulação forçada de ar (70°C por 96h) para obtenção de matéria seca. Pelos resultados obtidos, verificou-se que no Latossolo Vermelho distroférrico o produto foi até os 12,5 cm com 90mm de precipitação e no Latossolo Vermelho – Amarelo o sulfentrazone foi pouco móvel, permanecendo nos 7,5cm superficiais, independentemente da precipitação.