Sensibilidade de cultivares de mandioca ao herbicida mesotrione
Resumo
O manejo inadequado das plantas daninhas é um dos principais fatores responsáveis pela baixa produtividade média de raÃzes da mandioca no Brasil. Nessa cultura, o método mecânico de controle das plantas daninhas é o mais utilizado em decorrência da baixa disponibilidade de herbicidas registrados para a mandioca. Na busca de alternativas para este problema este trabalho que teve como objetivo avaliar a tolerância de cultivares de mandioca à aplicação em pós-emergência de mesotrione. Para isso foi conduzido um experimento em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Adotou-se arranjo fatorial em esquema 5x5, constituÃdo pela combinação de cinco doses do herbicida mesotrione e cinco cultivares de mandioca. Avaliou-se semanalmente a fitotoxicidade, altura, diâmetro de caule e número de folhas das plantas, e aos 35 dias após a aplicação (DAA) coletaram-se as plantas para determinação da matéria seca e área foliar das plantas. Os maiores valores de intoxicação visual foram observados aos 14 e 28 DAA, provocados pelas maiores doses do mesotrione. Estes sintomas consistiram em leve branqueamento das folhas mais novas das plantas. Aos 35 DAA as plantas apresentaram recuperação dos sintomas, principalmente pelo surgimento de novas folhas. Em nenhuma das doses avaliadas o mesotrione afetou as variáveis: altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar e acúmulo de matéria seca de folha, caule, raÃzes e total; evidenciando a tolerância dos cultivares de mandioca ao herbicida.