Crescimento inicial de mandioca submetida à aplicação de herbicidas em pós-emergência
Resumo
Objetivou-se com esse trabalho avaliar o crescimento inicial de plantas de mandioca após aplicação de herbicidas em pós-emergência da cultura. O experimento foi realizado em ambiente protegido, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituÃdos pela aplicação, aos 25 dias após a emergência a cultura, dos herbicidas bentazon, clomazone, fomesafen, fluazifop-p-buthyl, glyphosate, nicosulfuron, chlorimuron-ehtyl, a mistura fluazifop-p-buthyl + fomesafen e sulfentrazone, além de uma testemunha sem aplicação. A intoxicação visual das plantas de mandioca foi avaliada aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas. Aos 35 dias após a aplicação determinou-se a estatura, diâmetro do caule e a matéria seca das plantas. O sulfentrazone e o glyphosate causaram a morte da mandioca. Todos herbicidas causaram redução da matéria seca do caule, com exceção do fluazifop-p-buthyl. O chlorimuron-ethyl e o nicosulfuron foram os herbicidas que causaram maior redução do acúmulo de matéria seca e da área foliar da cultura. O diâmetro do caule foi reduzido pelos herbicidas bentazon, nicosulfuron e chlorimuron-ethyl. Conclui-se que o crescimento da mandioca foi alterado pela aplicação dos herbicidas, com exceção do fluazifop-p-buthyl.