Condições atmosféricas e volumes de aplicação na dessecação de Urochloa ruziziensis e vegetação espontânea

  • Dieimisson Paulo Almeida ng. Agr. Mestre em Agronomia, Doutorando em Agronomia/Produção Vegetal na UNESP - Câmpus Jaboticabal. Depto. Fitossanidade/Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" - Câmpus Jaboticabal
  • Paulo César Timossi Professor na Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí
  • Suzete Fernandes Lima Eng. Agr. Mestre em Agronomia, Doutoranda em Ciências Agrárias/Agronomia no IFGoiano - Câmpus Rio Verde, CEP: 75901-970, Rio Verde, GO.
  • Uadson Ramos da Silva Eng. Agr. Mestre em Agronomia, Secretário de Agricultura de Itarumã
  • Edésio Fialho dos Reis Professor na Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí

Resumo

Na dessecação de cobertura vegetal é comum a ocorrência de falhas, resultante da deposição insuficiente de herbicidas. Dessa forma, torna-se importante conhecer os fatores que possam interferir na aplicação. Com o presente trabalho objetivou-se pesquisar a eficiência da pulverização de volumes de aplicação em diferentes condições atmosféricas. As aplicações foram realizadas ao longo do dia para dessecação de Urochloa ruziziensis e de vegetação espontânea para o estabelecimento de plantio direto. Foi adotado o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições em esquema de parcelas subdivididas 2 x 4. As parcelas foram constituídas de volumes de aplicação (50 e 200 L ha-1); e as subparcelas por diferentes condições atmosféricas obtidas com a aplicação em horários distintos (4:30, 10:30, 16:30 e 22:30 horas) ao longo do dia. Na aplicação utilizou-se um pulverizador de pesquisa customizado pressurizado por CO2 com ponta de pulverização modelo TT 110015, gerando gotas médias. Utilizou-se o herbicida glyphosate na dose de 1,3 kg ea ha-1. Aos 5, 10, 15 e 20 dias após a aplicação do herbicida foram realizadas avaliações visuais da porcentagem de controle das coberturas vegetais. As condições atmosféricas (temperatura do ar, umidade relativa do ar e velocidade do vento e irradiância) encontradas nos horários de aplicação não exerceram influência na eficácia do herbicida no controle de U. ruziziensis em ambos os volumes de aplicação. A redução do volume de calda influência na eficácia de controle da vegetação espontânea em todas as condições atmosféricas em que o herbicida foi aplicado.

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Engenheiro Agrônomo pelo Instituto Federal Goiano- Campus Rio Verde (2011). Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade de Federal de Goiás-Campus Jataí (2014). Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) pela UNESP - Câmpus Jaboticabal (2014). Durante o curso de mestrado trabalhou com Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários, Seletividade de Herbicidas na Cultura do Milho e com Plantas de Cobertura com potencial para o Sistema Plantio Direto. Atualmente é colaborador do Núcleo de Estudos em Tecnologia de Aplicação (NEDTA) e trabalha com Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários e Tratamento Fitossanitário.
Publicado
2014-12-10
Como Citar
ALMEIDA, Dieimisson Paulo et al. Condições atmosféricas e volumes de aplicação na dessecação de Urochloa ruziziensis e vegetação espontânea. Revista Brasileira de Herbicidas, [S.l.], v. 13, n. 3, p. 245-251, dez. 2014. ISSN 2236-1065. Disponível em: <https://ojs.rbherbicidas.com.br/index.php/rbh/article/view/281>. Acesso em: 09 jan. 2025. doi: https://doi.org/10.7824/rbh.v13i3.281.
Seção
Tecnologia de aplicação de herbicidas

Palavras-chave

glyphosate; horário de aplicação; tecnologia de aplicação de herbicidas