Seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência no milheto

  • Roque de Carvalho Dias Universidade de São Paulo
  • Clebson Gomes Gonçalves Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal-SP
  • Marcelo Rodrigues Reis Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG)
  • Kassio Ferreira Mendes Universidade de São Paulo (USP), Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Piracicaba-SP
  • Gabriella Daier Oliveira Pessoa Carneiro Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Departamento de Ciências Vegetais, Mossoró-RN.
  • Christiane Augusta Diniz Melo Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG)
  • Alvaro Augusto Pereira Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG)

Resumo

O conhecimento da tolerância diferencial do milheto a diferentes herbicidas é fundamental para o sucesso do manejo químico de plantas daninhas na cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de diferentes herbicidas aplicados em pós-emergência sobre a cultura do milheto. Foram montados dois experimentos em ambiente protegido no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. No primeiro foram utilizados os seguintes herbicidas (g ha-1 i.a.): atrazine (500 e 1000), bentazon (720), carfentrazone-ethyl (3,75), clomazone (400), diclosulam (20), diuron (800), ethoxysulfuron (18), flumioxazin (10), mesotrione (60), oxadiazon (500), tembotrione (40), atrazine + flumioxazin + carfentrazone-ethyl (300 + 5 + 2), além de uma testemunha sem aplicação. No segundo aplicou-se: bentazon (400), clomazone (400), diclosulam (10 e 15), diuron (400), ethoxysulfuron (15), bentazon + diclosulam (200 + 7,5), diclosulam + diuron (7,5 + 200), bentazon + diuron (200 + 200), além de uma testemunha sem aplicação. No primeiro experimento os herbicidas clomazone, oxadiazon, atrazine + flumioxazin + carfentrazone-ethyl, flumioxazin, tembotrione e carfentrazone-ethyl causaram fitotoxicidade, diferente de atrazine que não provocou sintomas visuais de intoxicação no milheto, mas também reduziu a matéria seca das plantas. O herbicida mesotrione não afetou o crescimento do milheto. No segundo experimento as maiores injúrias foram provocadas pelo diclosulam e clomazone. Todavia, todos os herbicidas reduziram o acúmulo de matéria seca da cultura. Conclui-se que a seletividade dos herbicidas ao milheto depende do produto aplicado, sendo que o mesotrione tem potencial para aplicação em pós-emergência da cultura.

Biografia do Autor

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Engenheiro Agrônomo. Mestrando em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo
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Engenheiro Agrônomo, doutorando na UNESP
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Professor da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba
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Engenheiro Agrônomo, doutorando na USP
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Engenheira Agrônoma, Doutoranda na UFERSA
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Doutora em Fitotecnia pela UFV. Atualmente é bolsista de pós-doutorado na UFV - Campus Rio Paranaíba
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Engenheiro Agrônomo
Publicado
2015-12-10
Como Citar
DIAS, Roque de Carvalho et al. Seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência no milheto. Revista Brasileira de Herbicidas, [S.l.], v. 14, n. 4, p. 348-355, dez. 2015. ISSN 2236-1065. Disponível em: <https://ojs.rbherbicidas.com.br/index.php/rbh/article/view/455>. Acesso em: 09 jan. 2025. doi: https://doi.org/10.7824/rbh.v14i4.455.
Seção
Comunicação Científica

Palavras-chave

controle químico; Pennisetum glaucum; tolerância