SÃntese de etileno e respostas fotossintéticas em plantas de feijão e milho expostos a auxinas
Resumo
As auxinas AIA (ácido indol-3-acético), 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) e 2,4,5-T (ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético) foram aplicadas em plantas de milho (Zea mays, monocotiledônea) e feijão (Phaseolus vulgaris, dicotiledônea), visando compreender os mecanismos que levam a respostas diferenciais das plantas de milho e feijão em relação ao metabolismo do etileno. Plantas de milho tratadas com as auxinas não produziram etileno, já o feijão produziu bastante após o tratamento. Após pulverização com as auxinas, o milho não exibiu produção do ácido 1-carboxÃlico-1-amino-ciclopropano (ACC), fato observado no feijoeiro O rendimento quântico máximo do fotossistema II (razão Fv/Fm) e os nÃveis dos pigmentos fotossintéticos não foram alterados em plantas de milho tratadas com as auxinas. As plantas de feijão mostraram quedas significativas em ambas variáveis após o tratamento com 2,4-D e 2,4,5-T, mas não com o AIA. A redução nos nÃveis das clorofilas em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T relacionou-se com a clorose observada, uma vez que ocorreu uma degradação mais acentuada das clorofilas do que dos carotenoides. As xantofilas também tiveram uma degradação mais acentuada do que o alfa e beta caroteno em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T. Quando aminoetoxivinilglicina (AVG) e Co2+ foram fornecidos à s plantas de feijão, conjuntamente com as auxinas, não ocorreu queda na razão Fv/Fm e nem no nÃvel dos pigmentos, com exceção do alfa caroteno.
Publicado
2017-06-10
Como Citar
MEDINA, Eduardo Ferreira et al.
SÃntese de etileno e respostas fotossintéticas em plantas de feijão e milho expostos a auxinas.
Revista Brasileira de Herbicidas, [S.l.], v. 16, n. 2, p. 130-141, jun. 2017.
ISSN 2236-1065.
Disponível em: <https://ojs.rbherbicidas.com.br/index.php/rbh/article/view/519>. Acesso em: 09 jan. 2025.
doi: https://doi.org/10.7824/rbh.v16i2.519.
Seção
Seletividade de herbicidas a espécies cultivadas
Palavras-chave
herbicida; Phaseolus vulgaris; senescência; hormônios vegetais; Zea mays