Seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência em pinhão manso (Jatropha curcas L.)
Resumo
A inexistência de herbicidas seletivos registrados para o pinhão manso torna difÃcil o controle quÃmico de plantas daninhas, principalmente nos estádios iniciais de desenvolvimento. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência em pinhão manso (Jatropha curcas L.). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial (3x5)+1 com 11 repetições, sendo o primeiro fator constituÃdo por herbicidas e o segundo por dosagens de cada um deles, mais uma testemunha adcional sem aplicação. Os herbicidas e as suas respectivas dosagens foram: glyphosate (180, 450, 720, 990 e 1.260 g ha-1), fluazifop-p-butil (100, 125, 150, 175 e 200 g ha-1) e 2,4-D (720, 1.080, 1.440, 1.800 e 2.160 g ha-1). Os herbicidas foram aplicados 55 dias após a semeadura, quando as plantas apresentavam dois a três pares de folhas verdadeiras. Apenas o glyphosate (180 g ha-1) e o fluazifop-p-butil (125 g ha-1) apresentaram-se seletivos ao pinhão manso, mostrando-se promissores para o controle de plantas daninhas em lavouras jovens. Nenhum dos herbicidas afetou a altura das plantas, no entanto, os herbicidas glyphosate (nas demais dosagens) e 2,4-D, demonstraram efeitos tóxicos com alterações no aspecto e morfologia das plantas.
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