Controle de Murdannia nudiflora em pós colheita da soja

  • Marcelo Raphael Volf UNESP - FCA - Botucatu SP
  • Fellipe Goulart Machado Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Rafael Locatelli UNEMAT - Nova Xavantina - MT
  • Vinicius Marca Marcelino de Lima Msc. Eng. Agrônomo das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia, Barra do Garças-MT
  • Eliezer Antonio Gheno Universidade Estadual de Maringá
  • Rafael Romero Mendes Universidade Estadual de Maringá
  • Sergio de Oliveira Procópio Prof. Dr. Eng. Agrônomo da Universidade de Rio Verde, Rio Verde – GO

Resumo

A espécie Murdannia nudiflora pertence à família Commelinaceae é conhecida como “trapoerabinhaâ€. Devido à elevada capacidade competitiva e por apresentar tolerância ao glyphosate esta espécie se desenvolve e compete com a soja, apresenta rápido crescimento quando ocorre a senescência das folhas de soja e dificulta o manejo das plantas daninhas no cultivo subsequentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de herbicidas isolados ou em associação em pós colheita da soja e verificar a dose do ingrediente ativo que proporciona o melhor controle de M. nudiflora. Foram realizados dois experimentos a campo, em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. O primeiro experimento foi constituído por oito tratamentos sendo eles glyphosate 972 g e.a. ha-1, atrazine 1500 g i.a. ha-1; carfentrazone 12 g i.a. ha-1, imazethapyr 100 g i.a. ha-1, glyphosate + imazethapyr 972 + 30 g ha-1, imazethapyr + atrazine 30 + 1500 g ha-1, carfentrazone + atrazine 8 + 1500 g ha-1 e testemunha. No segundo experimento, utilizou-se atrazine nas doses de 0, 880, 1.100, 1.320 e 1.540 g i.a. ha-1. Em todos os experimentos as aplicações dos herbicidas foram realizadas em pós-emergência das plantas daninhas. Nos resultados do primeiro experimento, apenas os tratamentos com atrazine apresentaram controle eficiente (> 80%). O glyphosate na dose de 972 g e.a. ha-1 apresentou baixo controle (< 20%) mesmo quando em mistura com imazethapyr. No segundo experimento, doses a partir de 880 g i.a. ha-1 de atrazine foram suficientes para o controle de M. nudiflora em pós-emergência.

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Engenheiro Agrônomo pelo Instituto Federal Goiano - campus Rio Verde (2013), mestre em Produção Vegetal na Universidade de Rio Verde (2015)
Publicado
2017-03-10
Como Citar
VOLF, Marcelo Raphael et al. Controle de Murdannia nudiflora em pós colheita da soja. Revista Brasileira de Herbicidas, [S.l.], v. 16, n. 1, p. 11-19, mar. 2017. ISSN 2236-1065. Disponível em: <https://ojs.rbherbicidas.com.br/index.php/rbh/article/view/494>. Acesso em: 10 jan. 2025. doi: https://doi.org/10.7824/rbh.v16i1.494.
Seção
Manejo de plantas daninhas

Palavras-chave

atrazine; Commelinaceae; glyphosate