Alternativas para o controle químico de plantas voluntárias de crotalária em diferentes modalidades de aplicação

  • Guilherme Braga Pereira Braz Universidade Estadual de Maringá (NAPD/UEM-PR)
  • Rubem Silvério de Oliveira Jr. Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Jamil Constantin Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Eliezer Antonio Gheno Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Denis Fernando Biffe Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Hudson Kagueyama Takano Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Fellipe Goulart Machado Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Resumo

Com a inserção da crotalária como planta antagonista em áreas com histórico de infestação de fitonematoides, a ocorrência de plantas voluntárias desta espécie passou a ser comum, tornando-se necessária a adoção de medidas para o seu manejo. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar alternativas herbicidas aplicadas em diferentes modalidades (pré e pós-emergência) que possam ser utilizadas no controle de crotalária (Crotalaria spectabilis). Dois experimentos (herbicidas aplicados em pré e pós-emergência) foram conduzidos em campo adotando-se delineamento blocos ao acaso, em arranjo fatorial (8x2)+1, com quatro repetições. A variável avaliada nos experimentos foi porcentagem de controle em diferentes períodos após a aplicação dos tratamentos, sendo realizado estande de plantas no experimento com herbicidas aplicados em pré-emergência. Atrazine e diuron, aplicados em pré-emergência, consistiram nos melhores tratamentos visando ao controle de plantas voluntárias de crotalária, não sofrendo influência da dose aplicada. Além destes, flumioxazin e fomesafen (60 e 375 g ha-1, respectivamente) também consistiram em boas alternativas para o controle de crotalária nesta modalidade de aplicação. Para os herbicidas pós-emergentes, excluindo o diuron (1500 g ha-1), todos os demais tratamentos apresentaram eficácia no controle de crotalária em aplicações realizadas em plantas com 2 a 4 folhas. Para o segundo estádio de aplicação, 6 a 8 folhas, além do diuron (ambas as doses), o fomesafen aplicado na menor dose (187,5 g ha-1), também não apresentou eficácia no controle de crotalária.

Biografia do Autor

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Pós-doutorando Júnior (CNPq) no Núcleo de Estudos Avançados em Ciência das Plantas Daninhas (NAPD) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). CEP: 87.020-900, Maringá - PR.
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Professor do Departamento de Agronomia (DAG) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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Professor do Departamento de Agronomia (DAG) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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Doutorando no Programa de Pós-graduação em Agronomia (PGA) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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Professor do Departamento de Agronomia (DAG) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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Mestrando no Programa de Pós-graduação em Agronomia (PGA) da Universidade Estadual de Maringá (UEM)
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Doutorando no Programa de Pós-graduação em Agronomia (PGA) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Publicado
2017-06-10
Como Citar
BRAZ, Guilherme Braga Pereira et al. Alternativas para o controle químico de plantas voluntárias de crotalária em diferentes modalidades de aplicação. Revista Brasileira de Herbicidas, [S.l.], v. 16, n. 2, p. 91-102, jun. 2017. ISSN 2236-1065. Disponível em: <https://ojs.rbherbicidas.com.br/index.php/rbh/article/view/504>. Acesso em: 09 jan. 2025. doi: https://doi.org/10.7824/rbh.v16i2.504.
Seção
Manejo de plantas daninhas

Palavras-chave

culturas de cobertura; Crotalaria spectabilis; manejo de herbicidas